Espírito de Libertadores. Para o volante Toró, isso é fundamental para um bom rendimento na competição sul-americana, e, o Flamengo mostrou isso na partida de estreia no campeonato, quarta-feira, contra a Universidad Católica. O jogador, que teve que correr em dobro depois da expulsão de Willians, rasgou elogios ao empenho do resto do time e também à família que vem se formando na Gávea com este elenco.

O volante, que já disputou a competição pelo Flamengo, acredita que se a equipe mantiver a raça e a pegada da primeira partida na Libertadores, pode ir longe no torneio. Segundo ele, o jogador brasileiro pode fazer a diferença com sua qualidade técnica, mas, para isso, precisa igualar a vontade dos adversários sul-americanos.

"A dedicação do time tem que ser assim. Nós sabemos que o jogador brasileiro tem uma qualidade grande, e se conseguir igualar na vontade, saímos na frente dos adversários. Isso foi provado ontem. Igualamos na raça e a qualidade sobressaiu", explicou.

Toró ressaltou ainda a importância do bom relacionamento entre os jogadores do grupo. Para o meio-campista, o Flamengo está fazendo deste elenco uma grande família.

"Em um momento desses, não tem vaidade. Está todo mundo torcendo um pelo outro, o Flamengo está formando uma família aqui, com muito respeito e carinho um pelo outro. E não pode ser diferente. Um grupo que quer vencer tem que ser unido ao ponto de um torcer pelo outro", disse.

O público de 29 mil torcedores presentes foi considerado um pouco abaixo da expectativa para a estreia do Flamengo na Copa Santander Libertadores. No entanto, Toró minimizou este fator. Segundo ele, é preciso entender que o preço do ingresso está alto, o jogo teve transmissão televisiva, em uma época pós-Carnaval, e tarde da noite durante a semana.

"O torcedor do Flamengo já provou que está sempre conosco. Ontem, era horário de trabalho, com um tempo um pouco ruim, então dá para entender. Não adianta reclamar. Sempre que precisamos, eles estão lá", finalizou.