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Andrade serve de inspiração para Vinícius Pacheco

Meio-campista espera se firmar no Flamengo após retornar de empréstimo, assim como o Tromba fez no início dos anos 80

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Firmar-se em um grande clube como o Flamengo não é fácil. E Vinícius Pacheco sabe bem disso. Revelado na Gávea, ele já foi emprestado para o Paraná, Ipatinga, Belenenses-POR e Figueirense, antes de viver este ótimo momento com a camisa rubro-negra. Mas, nunca desanimou, inspirando-se em um exemplo de dentro do próprio grupo: o técnico Andrade.

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Antes de se consagrar no meio-de-campo considerado por todos os rubro-negros o melhor da história do clube, ao lado de Adílio e Zico, o "Tromba", ainda menino, também viveu situação parecida: foi emprestado para ganhar experiência. Depois que voltou, no entanto, não saiu mais do time titular do Flamengo, onde conquistou quatro brasileiros, uma Libertadores e o Mundial.

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"O que está acontecendo comigo, hoje, aconteceu com o professor Andrade também. Quando ele era jogador e subiu para os profissionais, foi emprestado, se saiu bem nos outros clubes e quando voltou acabou se firmando. Espero trilhar o mesmo caminho que ele", afirmou Pacheco.

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Satisfeito com o reconhecimento da torcida e da crítica, e feliz com as oportunidades que vem recebendo de mostrar seu trabalho, o meio-campista acredita que o time do Flamengo neste ano é ainda mais forte do que o que conquistou o hexacampeonato brasileiro em 2009.

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"Acho que sim (está mais forte). Eles (integrantes da diretoria) trouxeram o Vágner Love, eu também voltei bem. Outros jogadores chegaram, como o Fernando. O Juan está voltando de contusão, tem o Léo Moura.... É um Flamengo renovado, mais forte. Tem tudo para fazer um grande ano como em 2009", disse.

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E, como na Gávea um pouco de superstição é sempre bem vindo, o jogador garante que não vai mais largar a camisa de número 22, que traz à lembrança do torcedor boas recordações de Marcinho e Everton, que usaram este número em 2008 e 2009, respectivamente, e se saíram muito bem.

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"Nem fui eu que escolhi o número. Me deram e eu não vi problema em usar. Outro dia é que me falaram que ela tem dado sorte, né? Espero continuar mantendo essa tradição", finalizou.