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Capitão: “Estamos mordidos para mostrar o que é o Flamengo de fato”

Fábio Luciano admite que as chances diminuíram, mas garante que o Fla vai brigar até o fim pelo título do Brasileirão.

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Depois do treinamento de hoje de manha, na Gávea, Fábio Luciano garantiu que o rubro-negro ainda está vivo no Campeonato Brasileiro. O Capitão do Flamengo disse que o elenco está mordido depois da derrota por 3 a 0 para o Atlético-MG. A chance de reabilitação pode vir na próxima rodada, contra o Vasco, no Maracanã.

-“Agora são nove jogos, o equilíbrio continua e temos que assimilar o que passou. Estamos um pouco mordidos para mostrar o que é o Flamengo de fato. Nada melhor do uma semana de jogo contra o Vasco, nosso maior rival, para trabalharmos e tentarmos provar que ainda podemos brigar pela Libertadores e o título. Vencer o maior rival pode trazer a confiança de volta.

Para o jogador, a equipe do Vasco merece muito respeito, mesmo estando na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.

-“Temos que respeitar todos os adversários. Vimos o que aconteceu quando não corremos e lutamos até o fim. As chances diminuíram, mas vamos lutar até o fim. Temos que vencer os jogos que restam e ver o que vai acontecer. Hoje só o Grêmio depende apenas de si”.

Fábio Luciano afirmou que a reunião entre a diretoria e os jogadores, hoje de manhã, foi bastante produtiva.

-“Reunião a gente faz sempre, mas quando perde é mais divulgada. É sempre bom, ainda mais depois de uma derrota. Tem que procurar amadurecer. A equipe sentiu e ontem foi um dia triste para todos nós aqui. Importante é colocar que todos sabem que não jogaram bem. O Flamengo não é aquilo que se viu no sábado. É um time que briga sempre, que pode até não vencer, mas luta até o fim como aconteceu, por exemplo, contra o Sport"

Sobre a polêmica criada em torno das substituições de Kleberson e Ibson, Fábio Luciano disse que nenhum jogador gosta de ser substituído e que todos no grupo apóiam e respeitam o trabalho de Caio Júnior.

-“Jogador sair chateado é normal, como aconteceu com Ibson e o Kleberson. Não vejo problema porque sinto que quando um jogador não gosta de sair é porque quer ajudar. Tirar é uma opção do treinador, mas o jogador tem o direito de querer permanecer. Importante é não levar isso para a semana de trabalho. Se o jogador sai, abraça o treinador, mas leva isso pra semana, é pior. Eu não sairia sorrindo, mas o respeito e a confiança no treinador têm que permanecer a mesma”.

Suspenso na partida contra o Atlético-MG, Fábio Luciano não acredita que sua ausência determine as derrotas da equipe rubro-negra.

-“Não vejo que minha ausência determine as derrotas do time. Um jogador não faz o time vencer. Estou feliz por voltar e mais atento para evitar cartões que poderia ter evitado. Vou estar presente nos nove jogos que faltam para ajudar o time na reta final”.