Notícias

Clima de Copa do Mundo no Flamengo

Profissionais do futebol, jogadores só não estão ligados na competição quando estão treinando

Por - em
O clima de Copa do Mundo não toma conta só da África do Sul, onde está sendo realizada a competição. Pelas ruas do Brasil, torcedores mostram sua paixão pela seleção canarinho e no Flamengo não é diferente. Dentro do possível, os jogadores acompanham o time comandado por Dunga e, também, outras partidas.

Profissionais do futebol, os atletas rubro-negros não podem ficar de fora do maior evento do esporte no mundo. Até para analisarem outros jogadores de suas posições.

"Acho que os melhores zagueiros da Copa são os brasileiros mesmo. Tirando o Lúcio e o Juan, eu colocaria mais uns dois ou três zagueiros apenas entre os melhores. Acredito bastante no Brasil, principalmente pela segurança do setor defensivo. O time leva poucos gols e tem uma postura bem equilibrada", afirmou Ronaldo Angelim, que confessa sua paixão pela Copa.

"Estou acompanhando os jogos como todo mundo. Só nos treinamentos é que não podemos ficar ligados na televisão. Acho que a Copa está bem interessante, com seleções consideradas mais fracas surpreendendo as ditas poderosas", analisou.

E se com o autor do gol do hexa a previsão é de dias felizes, para o meia Petkovic a situação é completamente diferente. Ele viu seu pais ser eliminado na última quarta-feira (23.06), mesmo, segundo ele, mostrando potencial para avançar na Copa do Mundo.

"Foi triste. A Sérvia apresentou um bom jogo no primeiro tempo. Teve o jogo na mão, foi melhor, superior e era exatamente o que eu estava esperando. Depois do jogo que fez contra a Alemanha, passou a depender apenas de seu esforço, mas infelizmente não conseguiu fazer os gols ontem (quarta). No segundo tempo, a Austrália saiu para o jogo e, como tinha chances, mesmo que remotas, tentou avançar na Copa. Bem, o provável não aconteceu. A Alemanha fez o dever de casa contra Gana e se classificou. Nós, não", explicou Pet, apontando as ‘falhas’ da seleção de seu país.

"O que eu vi na Sérvia, mesmo sem conhecer a maioria dos jogadores, é que possuem disciplina. Eles se mostraram fortes, uma equipe mesmo. Antigamente, isso era o que faltava para nossa seleção. Tínhamos craques, talentos, mas não mostrávamos aplicação tática. Em compensação, acredito que o time de hoje não tenha craques. O importante é que ficou provado que a Sérvia está no caminho certo. Mereceu estar na Copa e faltou apenas um golzinho para avançar. Futebol é assim mesmo", finalizou Pet.