Antonio José Rondinelli Tobias completa 57 anos de vida neste dia 26 de abril. E 10 desses 57 anos foram dedicados ao Flamengo. Rondinelli chegou ao Mengão em 1971 e ficou até 1981. Sua garra, vigor e disposição em campo justificam seu apelido: Deus da Raça. O ex-zagueiro, que foi símbolo da Nação, conquistou muitos títulos com o Manto Sagrado, entre eles, o Brasileiro de 1980.

Rondinelli fez muitos amigos no tempo que jogou no Rubro-Negro, alguns deles ainda trabalham no clube. É o  caso do preparador de goleiros Cantarele e do auxiliar técnico Jaime de Almeida.

"Tive a felicidade de atuar com ele no profissional. O Rondinelli era uma referência. Aprendemos muito um com outro. Ele se entregava a fundo e não era só no jogo, era no dia-a-dia. Ele mostrou a cara do Flamengo. E não foi a toa que virou o Deus da Raça. Tenho muito orgulho de ter convivido com ele. Que ele continue sendo exemplo", disse o ex-goleiro Cantarele, que foi parceiro de defesa de Rondinelli.

Jaime de Almeida Filho, hoje auxiliar técnico de Joel Santana, quase se emociona ao lembrar a época que jogou ao lado de Rondinelli. O também ex-zagueiro fala com gosto do Deus da Raça

"O Rondinelli é praticamente um irmão. Jogamos juntos durante muito tempo. Um cara sempre correto, um atleta exemplar que sempre deu o máximo de si em campo. O apelido Deus da Raça ilustra justamente a maneira como ele jogava. É o nosso querido "Zé Baiano", só quem jogou no juvenil do Flamengo naquela época sabe. Foi um time fantástico, que tinha Zico, Geraldo, Cantarele, Vanderlei. Mas amizade não acaba, transcende o futebol. Desejo muita felicidade a ele", afirma Jaime. 

Rondinelli fez 406 partidas pelo Mais Querido do Brasil e anotou 12 gols. Hoje, o "Deus da Raça" atua no FlaMaster, time que reúne ex-atletas.