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Em jogo de tempos distintos e muita pressão rubro-negra, Flamengo fica no 0 a 0 com o Botafogo

Depois de primeiro tempo morno, Mais Querido encurrala o time alvinegro na etapa complementar, com direito à bola na trave, mas não consegue balançar a rede

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Teve muita pressão rubro-negra, retorno de Diego e Éverton a campo e bola na trave de Vinicius Júnior, mas o Flamengo ficou no 0 a 0 com o Botafogo na manhã deste domingo (4), no estádio Raulino de Oliveira. Depois de um primeiro tempo equilibrado, com apenas quatro finalizações do Mais Querido, os comandados de Zé Ricardo buscaram o gol em 17 oportunidades na etapa complementar, mas a bola não encontrou a rede.

Com o resultado, o Flamengo está com seis pontos - três empates e uma vitória -, na décima colocação da tabela. Ainda que sem a vitória, o time manteve a escrita de nunca ter perdido um clássico em Volta Redonda e emplacou o sexto jogo seguido sem perder para o Botafogo.

Nesta segunda-feira (5), o Rubro-Negro saberá qual será seu adversário pelas quartas de final da Copa do Brasil, que será definido por sorteio, às 11h, na CBF. Além do próprio Botafogo, Cruzeiro, Atlético-MG, Palmeiras, Santos, Grêmio e Atlético-PR são os possíveis rivais da próxima fase da competição.

Primeiro tempo sem gols
O Botafogo foi quem chegou com perigo primeiro, com chute de Roger que terminou em grande defesa de Muralha aos nove minutos do primeiro tempo. A primeira grande oportunidade do Flamengo veio com Guerrero arriscando de longe e buscando o canto direito de Gatito aos 18.

O Mais Querido apostava no toque de bola e tinha em Ederson a peça-chave; o meia buscava o jogo e as triangulações com os alas pela direita e pela esquerda. Em uma delas, iniciou boa jogada aos 20 minutos: depois de limpar a jogada com belo giro, o camisa 10 rolou para Éverton, que cruzou buscando o segundo pau e quase encontrou Arão. O volante, assim como Juan, se apresentava com frequência nas bolas alçadas na área para o cabeceio. 

A temperatura subiu e, mesmo com a parada para hidratação, o calor castigava os atletas em campo e o jogo ficou disputado no meio do campo. Antes do apito, aos 41, Éverton quase alcançou a bola na dividida com Gatito para tentar por cobertura, mas a redonda escapou por pouco.

Ao final da primeira etapa, foram quatro finalizações do Fla contra duas da equipe alvinegra e 56% de posse de bola para o Rubro-Negro.

Pressão rubro-negra
Dessa vez o nono minuto foi de grande chance do Flamengo. Depois do lançamento do compatriota Trauco, Guerrero ganhou bonito de Igor Rabello e chutou, cara a cara com Gatito, mas a bola bateu no joelho do goleiro alvinegro, depois resvalou no próprio Rabello, foi em direção ao gol, mas passou por cima, muito perto do travessão.

A primeira modificação de Zé Ricardo no time foi aos 14 minutos. O treinador sacou Cuéllar para a entrada de Diego, que retornou aos gramados depois de 11 jogos fora. Aos 21, foi a vez de Vinicius Júnior entrar para mais festa da torcida; o garoto entrou no lugar de Ederson.

A partir daí, começou a pressão rubro-negra, que encurralou o Botafogo no seu campo de defesa.

Aos 24, Trauco deixou o Flamengo na cara do gol mais uma vez, com cavadinha açucarada para Éverton. O canhoto camisa 22 chutou de primeira, mas de direita, e a bola passou perto da trave.

Minutos depois, foi a vez do menino Vinicius empolgar a torcida com grande jogada pela esquerda: o número 20 passou por dois marcadores e cruzou para Éverton, que não finalizou.

Aos 29, Pará aproveitou rebote e arriscou de longe, de bate-pronto, mas não acertou o alvo.

Depois, mais cinco minutos de bola rolando até a roubada de bola de Guerrero, que em seguida chutou forte da intermediária para a redonda passar à direita de Gatito.

Já aos 37, Vinicius Jr, que novamente entrou cheio de saúde e personalidade, foi quem bateu de primeira para a bola explodir na defesa. E ele não parou aí não: do alto de seus 16 anos de idade, recebeu rasteiro de Éverton e mandou com todo carinho, colocado, para beijar o travessão e levantar os torcedores rubro-negros.

Aos 41, Diego cobrou falta da esquerda direto para o gol, no segundo pau, que quase surpreendeu Gatito e fez o goleiro se esticar todo para não deixar a bola entrar no ângulo. Aos 46, ele mesmo arriscou mais uma vez, a bola explodiu na zaga e saiu em escanteio. Na cobrança, mais pressão e mais um escanteio. 

Mas apesar da blitz rubro-negra na etapa complementar, que durou até os últimos segundos do confronto, o clássico ficou no 0 a 0.