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Estatísticas do Fla colocam time muito longe de crise

Ainda invicto e em 10º lugar no Brasileirão, Rubro-negro está a três pontos de zona da Libertadores

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O 10º lugar no Brasileirão não é o lugar que o Flamengo planejou estar na quinta rodada do Brasileirão. Os jogadores sabem disso, a comissão técnica também e os torcedores fecham esse círculo de insatisfeitos. Mas esse sentimento tem um lado positivo: prova que o potencial da equipe é maior e, sendo assim, pode chegar no topo da tabela. E rapidamente.

Atualmente a diferença entre o Flamengo e o quarto colocado no Brasileirão é pequena, apenas uma vitória. Isto é, para chegar a zona de classificação para a Libertadores, o Rubro-negro precisa vencer uma ou duas partidas seguidas.

"Na última rodada muitos empates aconteceram, inclusive o nosso. Estamos a três pontos do quarto colocado e com duas vitórias, chegamos lá. Temos é que cobrar isso de nós mesmos", explicou Renato, que não é poupado nem em casa.

"Até da família tem cobrança. Meu pai me cobra muito para jogar bem até hoje. E isso é bem vindo, é de uma maneira legal".

Voltando a falar sobre o empate diante do Botafogo, até para encerrar o assunto de vez, o camisa 11 do Flamengo elogiou o trabalho físico que vem sendo realizado no clube desde a pré-temporada.

"Tivemos que ter muito preparo para agüentar. Temos que destacar isso também. Ficar com um a menos com 20 minutos não é fácil. Nosso time é muito competitivo e jogou de igual para igual. Não foi uma vitória, mas é como se fosse".

Com dois desfalques, Willians e Bottinelli, suspensos, o Flamengo provavelmente terá que contar com mais jogadores criados nas divisões de base do clube na partida diante do Atlético-MG. Fato que não preocupa nem um pouco o elenco, visto o quanto os meninos da Gávea estão valorizados.

"O Flamengo vem numa crescente, revelando bons valores. Temos jogadores que ganharam a Copa São Paulo no elenco, outros disputaram a Libertadores e cinco deles foram chamados para a seleção sub-20. Essa proximidade tem sido importante para os garotos. Eles sabem como é no profissional, onde a cobrança é grande. Mas já estão vacinados e prontos para nos ajudar", encerrou Renato.