Éverton: o motorzinho da Gávea
Camisa 22 se firmou como um dos mais importantes jogadores do elenco
Por Francisco Freire - emUma trajetória iniciada no interior do Mato Grosso e que conquistou uma nação de mais 40 milhões de pessoas. A história de Éverton tem a característica que a torcida do Flamengo mais gosta de ver em seus jogadores: a vontade de se superar e vencer.
Tudo começou nas categorias de base do Paraná. Com um precoce destaque alcançado aos 19 anos, em 2007, foi contratado pelo Flamengo no ano seguinte. A velocidade, a habilidade com a perna esquerda e a garra foram preponderantes para que, em pouco tempo, já ganhasse o carinho da Nação. Suas atuações em 2009, quando o Mais Querido se sagrou hexacampeão brasileiro, marcaram seu nome na história.
Depois de passagens pelo futebol mexicano e sul-coreano, foi contratado pelo Atlético-PR em 2013. Foi adversário do Flamengo na final da Copa do Brasil e, mesmo tendo ficado com o vice-campeonato, mostrou aquele futebol que conquistou a torcida. Não à toa, foi contratado novamente em 2014.
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Desde então, tem se firmado cada vez mais como um dos mais importantes jogadores do elenco. Seu estilo dinâmico rende frutos tanto pelos lados do campo, com muita velocidade; quanto pelo meio, com habilidade e toques precisos.
Se destaca com gols decisivos, como contra o Figueirense, pela Sul-Americana em 2016; contra o Botafogo, pela Taça Guanabara de 2017 - partida que marcou sua 200ª atuação pelo Flamengo-; e contra o Fluminense, no primeiro jogo da final do Campeonato Carioca.
São 213 jogos pelo Mais Querido, com 111 vitórias. Éverton já balançou a rede 30 vezes vestindo o Manto - 26 desde 2014. Hoje, é o vice-artilheiro do elenco. Atrás apenas de Paolo Guerrero, que tem 33, o camisa 22 empata com o zagueiro Juan. O primeiro passo para a conquista do Carioca de 2017 foi dado com um gol decisivo do camisa 22.
Com Éverton em campo, o Flamengo tem mais de 82% de aproveitamento dos pontos na temporada 2017. No Campeonato Carioca, mostra sua versatilidade. Acertou 11 dos 15 chutes que tentou no gol e tem quase 90,9% de acerto nos desarmes. Deu 13 passes para finalizações - uma delas se converteu em gol de Matheus Sávio, contra o Bangu.