Os números do Universidad de Chile na temporada 2010 são incontestáveis. A equipe é a única invicta da Libertadores, só foi derrotada duas vezes no ano e não perde por dois gols em casa há um ano. A última derrota da equipe por esta diferença, em casa, foi em julho de 2009, por 5 a 3, para o Rangers. E este é apenas um dos tabus que o Flamengo terá que quebrar para se classificar na competição internacional. Ou seja, se a vaga vier, será na raça. Com a cara do clube.

Jogar no Chile nunca foi tarefa fácil para os rubro-negros. O Fla já atuou 22 vezes no país: venceu nove, empatou três e perdeu dez. Na Libertadores, o time nunca venceu no país. Nem mesmo na decisão de 1981, quando foi campeão contra o Cobreloa, superou o adversário fora de casa. O único triunfo rubro-negro contra um chileno na competição foi justamente na estreia deste ano, contra o Católica, por 2 a 1 no Maracanã. No mais, foram oito jogos: seis derrotas e dois empates.

O retrospecto nos jogos diante do adversário desta quinta-feira na temporada é mais um número a ser superado pelo time da Gávea. Até o momento, foram três partidas, duas derrotas e um empate. Mas as estatísticas não assustam os rubro-negros, que prometem fazer tudo isso ficar para trás dentro de campo.

"Acredito que haja algo guardado para nós, para esse jogo. As nossas classificações foram complicadas, o time deles é forte e conseguiu nos vencer em dois jogos. Além disso, arrancou aquele empate no final da partida no Maracanã na primeira fase. Mas quem sabe não conseguimos uma vitória que vale mais do que todos estes resultados", afirmou o zagueiro David.