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Flamengo vence, mas se complica na Libertadores

Rubro-negro depende de resultado de dois jogos desta quinta para avançar às oitavas de final

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A equipe do Flamengo entrou em campo nesta quarta-feira precisando de uma vitória por mais de dois gols de diferença sobre o Caracas para depender apenas do resultado do confronto entre Cerro Porteño e Racing-URU para se classificar para as oitavas de final da Copa Santander Libertadores da América. Mas, mesmo pressionando muito e com o apoio de seus torcedores, só conseguiu superar os venezuelanos por 3 a 2, com gols de Angelim, Michael e David (Castellín e Gomez diminuíram).

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Mas, com o resultado desta quarta, a equipe da Gávea precisará torcer em duas partidas desta quinta para conseguir avançar às oitavas de final da competição. Além de secar o Racing, o time de Andrade terá que ficar atento também às partidas do jogo do grupo do Internacional de Porto Alegre. O time precisa torcer contra o Cerro-URU, que pega o eliminado Emelec. Os uruguaios não podem vencer também por três gols. Além disso, o Fla também precisa que o Inter goleie o Deportivo Quito, no Beira-Rio.

"Jogamos com muita vontade. O time correu e buscou e não deu. Acabamos tomando dois gols que atrapalharam muito nosso caminho. Temos que torcer agora pelos resultados que podem nos ajudar. É esperar para ver o que vai acontecer", disse Ronaldo Angelim após a partida.

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Susto e virada relâmpago
A empolgação dos quase 30 mil rubro-negros no Maracanã, que apoiaram o time desde o início da noite, tornou-se tensão muito rápido. Aos 15 minutos, o Caracas, que já havia assustado com Castellín, abriu o placar. Depois de cruzamento na área, a defesa rubro-negra parou e o centroavante do time venezuelano não titubeou ao mandar para as redes e fazer 1 a 0. Mas a torcida não desanimou e o gol pareceu acordar o time da Gávea.

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Foram necessários apenas três minutos para que tudo mudasse. Aos 17, Michael cobrou escanteio que Angelim desviou de cabeça para empatar em partida, em falha do goleiro venezuelano. Era a redenção do zagueiro, que não acompanhou Castellín no gol do Caracas. Os rubro-negros ainda comemoravam quando Adriano enfiou ótima bola para Michael, que chutou na saída do arqueiro: 2 a 1.

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Pressão sem efeito
O time foi para o intervalo vencendo por apenas um gol de diferença e ciente de que teria que aumentar esta vantagem. Por isso, o Flamengo entrou voando em campo na etapa final. Com um minuto, Love chegou a marcar, mas estava impedido. Era apenas o inicio da pressão rubro-negra. Aos 4, Maldonado quase marcou em chute de longe. Aos 12, foi a vez de Adriano assustar, e cinco minutos depois o zagueiro do Caracas tirou chute de Leo Moura em cima da linha.

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Mas quem marcou foi o time da Venezuela. Gomez driblou toda a defesa e bateu sem chances para Bruno, empatando o placar e complicando a vida do Flamengo aos 22. O susto durou apenas oito minutos, até que David recebeu dentro da area e bateu forte para desempatar: 3 a 2. A torcida voltou para o jogo, o time passou a pressionar, mas seguiu perdendo chances. Com Adriano, Leo Moura, Vagner Love...

A a bola não entrou, o placar ficou mesmo no gol único de diferença e o Rubro-Negro agora precisa torcer por uma combinação de resultados para se classificar.

FICHA TÉCNICA:
FLAMENGO 3x2 CARACAS (VEN)

Estádio: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Data/hora: 21/4/2010 - 21H50 (de Brasília)
Árbitro: Jorge Larrionda (URU)
Renda/público: R$ 807.204,00 / 27.513 pagantes
Cartões amarelos: Willians, Michael (FLA); Cichero, Romero (CAR)
GOLS: Castellín, 15'/1ºT (0-1); Ronaldo Angelim, 17'/1ºT (1-1); Michael, 18'/1ºT (2-1); Gómez, 23'/2ºT (2-2); David, 30'/2ºT (3-2);

FLAMENGO: Bruno; Léo Moura, David, Ronaldo Angelim e Juan; Maldonado, Willians, Michael (Fierro, 35'/2ºT) e Vinícius Pacheco (Petkovic, 21'/2ºT); Vágner Love e Adriano. Técnico: Andrade.

CARACAS (VEN): Toyo; Romero, Bustamante, Cichero e Bautista; Jímenez, Lucena, Figueroa e González (Gomez, 39'/1ºT); Valoyes (Alexander González, 15'/2ºT) e Castellín (Aristeguieta, 28'/2ºT). Técnico: Ceferino Bencomo.