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Goleiro no Flamengo não tem vida fácil

Arqueiros trabalham sempre forte no gramado sob supervisão do preparador Cantareli

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Não importa o dia, nem o horário dos treinamentos. Pode ser antes ou depois de jogo ou em dois períodos. Lá estão eles. Sempre no campo. Nada de academia ou massagem, nada de regenerativo, nada de descanso. Até mesmo os reservas, que têm bem menos oportunidade do que um jogador de linha que fica no banco. Vida de goleiro não é nada fácil.

No elenco do Flamengo, hoje, são cinco opções para a posição. O titular é Felipe, contratado no início do ano para assumir a camisa um. Paulo Victor, cria da base e com diversos títulos no currículo e Vinícius, que chegou em 2010 e causou uma boa impressão, vêm se revezando no banco. Marcelo Lomba, titular no segundo semestre do ano passado, chegou a ser emprestado, mas voltou e está treinando com o grupo. Além do jovem Cesar, promovido após a conquista da Copa São Paulo de Juniores.

"A motivação é estar em um time forte, grande. Claro que goleiro têm menos oportunidade, mas tudo tem seu momento. Hoje ele é o quinto, depois é o primeiro", comenta Felipe.

Essa variação é bem comum mesmo. Basta pegar o exemplo de Paulo Victor, que subiu para o profissional em 2007 como quarto goleiro e, três anos depois, já era o segundo. Em 2010, inclusive, ele chegou a ser titular na ultima partida do Campeonato Brasileiro.

"Para o goleiro é complicado, quando a oportunidade aparece, tem sempre que estar preparado. Todos aqui têm qualidade, trabalham bastante e sabem que uma hora a chance pode pintar", observou.

O preparador de goleiros Cantarelli ressalta a qualidade de todos os seus comandados e também o bom relacionamento com eles como fundamentais para o bom andamento do trabalho.

"Todos se entendem muito bem aqui. Entre eles, comigo, o relacionamento é muito bom. Temos que preparar todos igualmente para o momento em que a chance aparecer e é por isso que eles trabalham tanto. Vida de goleiro é assim mesmo", completou.