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Goleiros do Fla tem arma contra bola rápida e pesada: muito trabalho

Cantarele aposta em repetição para deixar Felipe e César bem preparados para pegar o Potosí

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Já é de senso comum, no meio do futebol, as dificuldades que a altitude traz para os jogadores. E entre todos os setores, os goleiros são quem mais sofrem com os efeitos dos 2.800 metros da cidade boliviana de Sucre, onde o Flamengo se prepara a partida da LIbertadores, contra o Real Potosí, que acontecerá a mais de 4 mil metros de altura, em Potosí, na próxima quarta-feira (25.01).

Para minimizar os efeitos, o preparador de goleiros Cantarele vem treinando e dando dicas aos arqueiros Felipe e Cesar, que estão em Sucre. O treinador contou que a melhor forma de se adaptar é trabalhar os movimentos que serão utilizados no jogo do próximo dia 25.

"A melhor forma de trabalhar é com a repetição dos movimentos, para os goleiros se adaptarem. A bola na altitude fica mais rápida e parece ficar mais pesada por conta da velocidade. Os goleiros também perdem um pouco o reflexo", disse Cantarele.

O goleiro Felipe confessou que esta sentindo um pouco de dificuldade com a velocidade da bola, mas garante que estará pronto na hora do jogo.

"A bola parece que fica mais pesada. Ela chega muito rápido e quando a gente defende o braço chega a ir para trás. É diferente, mas estamos trabalhando para acostumar", contou Felipe.

Desde terça-feira, os goleiros estão fazendo um trabalho com Cantarele no Estádio Patria, em Sucre.