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Juniores buscam aprovação no vestibular do Campeonato Brasileiro

Recém-promovidos, pratas da casa sonham com o hexa para alavancar carreira como profissionais no Flamengo

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A preocupação de boa parte dos jovens de 19 anos no Brasil é de conseguir seu primeiro emprego. A de uma geração recém-promovida das categorias de base do Flamengo, por sua vez, é de conquistar seu primeiro título como profissional. Ser campeão brasileiro logo em sua primeira experiência não é feito para qualquer um. E os jovens talentos rubro-negros, que hoje integram o grupo do técnico Andrade, sabem da importância de ter uma conquista como essa no currículo.

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A geração formada por Fabrício, Galhardo, Jorbison, Lenon, Camacho, Erick Flores e Bruno Paulo conviveu com uma situação cada vez mais comum nos grandes clubes brasileiros. Os jovens se tornaram opção no time profissional ainda com idade para disputar os torneios sub-20. Na base, o último título que estes jogadores conseguiram foi o Carioca Juvenil, em 2007, mas, agora, eles podem sonhar mais alto. Por isso, apesar de não estarem sendo muito aproveitados nesta reta final, todos confiam no hexa e ficam na torcida pelos companheiros. Afinal, o objetivo é um só: ser aprovado pelo professor Andrade.

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&8220;Se o Flamengo ganhar esse Brasileiro, vai ser muito bom para a gente da base, que subiu esse ano. Um título brasileiro sempre é bom, ainda mais para nós, que temos só 19 anos. É muito bom ter participado e estar participando disso, seja nos treinos ou jogos. Está sendo uma experiência boa demais&8221;, afirmou o meio-campista Camacho.

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Um jogador experiente de referência no meio-de-campo e um grupo recheado de garotos, além de uma arrancada no final do campeonato. Estes elementos fazem com que os torcedores rubro-negros comparem este grupo com o elenco que conquistou o pentacampeonato, em 1992. Para Camacho, que tinha apenas dois anos de idade naquela conquista, a chance de entrar para a história do Flamengo é única.

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&8220;Só vi aquele time jogar por vídeo mesmo. Na época eu tinha dois anos, não tem como lembrar, mas vejo muita gente falando sobre isso e é ótimo ter essa oportunidade de ficar marcado na história do Flamengo. Isso ninguém tira. Já são 17 anos sem título e espero que este ano essa espera acabe&8221;, afirmou.

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O volante Lenon é a cria da base que mais entrou em campo neste Brasileirão. O camisa 33 disputou nove partidas, inclusive a última, contra o Náutico. Fabrício, Camacho e Erick Flores atuaram em sete partidas, Bruno Paulo fez quatro e os laterais Galhardo e Jorbison jogaram três vezes. A experiência de jogar ao lado de nomes consagrados, como Petkovic e Adriano, também é considerada única pelos jovens rubro-negros.

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&8220;Ajuda muito jogar ao lado destes jogadores. Eles são referências, e tratam todos bem. Independente de ser titular, reserva, contratado ou da base. É muito bom não só jogar como também conviver com eles&8221;, finalizou o camisa 34.