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Kleberson: 'Queria voltar hoje'

Recuperando-se de uma cirurgia no ombro, jogador espera ter condições de voltar a campo em dezembro

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Kleberson não esconde a ansiedade. Ao responder sobre a sua possível volta aos campos para o início do campeonato estadual, e até de uma eventual Libertadores, o jogador foi categórico. "Queria poder jogar ainda por esse campeonato brasileiro. Se pudesse, queria voltar hoje".

O jogador, que sofreu uma luxação no ombro direito durante amistoso da seleção brasileira contra a Estônia, em agosto, e mais tarde passou por uma cirurgia, sabe que a missão é difícil, já que o Flamengo terá apenas um compromisso no mês de dezembro, contra o Grêmio, na última rodada do campeonato brasileiro.

"Tudo vai depender da minha recuperação. A previsão é de que em dezembro eu já tenha condições. Vai depender de outros fatores como, por exemplo, ritmo de jogo", afirmou o atleta em entrevista ao Site Oficial do Flamengo, na noite de inauguração da Flashop do Shopping Nova América.

Para voltar ao time, o versátil volante jura não ter preferência de posição. "Qualquer lugarzinho para mim está bom. Do jeito que todo mundo está jogando bem, está difícil", afirmou, com um sorriso, em meio a incontáveis pedidos de fotos e autógrafos de meninos como o estudante Felipe da Silva, de Del Castilho. "Isso é o reconhecimento. A gente sabe da força que tem o Flamengo".

Kleberson já vem treinando parcialmente com o grupo. "Eu treino normal, com todo mundo. Mas faço só trabalho físico. Bola, só passe, mesmo, para não ter perigo de cair. Ainda não posso ter contato físico", explica ele, que vem sendo vítima das brincadeiras do grupo. "Eles dizem que a asa está presa".

Veja outros trechos da entrevista:

Flamengo no campeonato brasileiro – "A chance é boa. Não é uma derrota que vai atrapalhar".

Nervosismo durante as transmissões pela TV – "Às vezes, durante um jogo, não vejo, dou uma saída, uma escapada, para sentir alívio".

Coincidência de várias lesões graves no Flamengo – "O curioso é que nenhuma dessas lesões [Everton, David, entre outras] foi em jogada violenta. São coisas que acontecem, acidentes de trabalho. No meu caso, desde 2004, quando tive esse problema no Manchester [United], eu tive quatro luxações. Com essa cirurgia, de tão bem-sucedida, nem consigo mexer o braço direito... (risos)"

Estar ao lado de ídolos como Nunes e Adílio – "Se eu tivesse metade da história que eles fizeram, estava feliz. Ainda tenho que conquistar meu espaço na história do clube".

Andrade – "Ele deixa a gente tranquilo. Ele é ex-jogador, conhece tudo do clube, fez história. Queria estar ajudando mais".

Sobre ser chamado de ‘penta’ pelo grupo – "É mais pilha do pessoal. Os caras não conseguem falar Kleberson, que é muito grande. Aí, os caras meteram ‘penta’".

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