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Léo Moura quer encerrar carreira com Libertadores no currículo

Depois de nono título com o manto sagrado, lateral revela o que almeja para o futuro, se puder, próximo

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Léo Moura já está com 32 anos, mas ainda se sente como um garoto, um juvenil, que acaba de estrear entre os profissionais. Feliz, defendendo seu time de coração, o lateral espera ainda ganhar muitos outros títulos pelo Flamengo para, enfim, realizar seu grande sonho: vencer o mundial.

E para conseguir atingir o feito, Léo Moura sabe que ele e os demais jogadores precisam se empenhar muito em campo, fazendo de 2011 uma temporada para ser lembrada durante muitos anos.

"O título que eu quero é a Libertadores, que falta conquistarmos para conseguir ir ao Mundial. Ser campeão mais uma vez da Taça Guanabara, Carioca, Copa do Brasil... é como se fosse o primeiro. Levantar a taça é uma emoção muito grande. Jogador que quer ser vencedor sempre tem de pensar em ser campeão. É meu nono título no Flamengo. Cada dia que passa eu acredito que a escolha de ter permanecido foi correta. O coração mandou, minha vontade era essa. Recebi muita força da presidente e da diretoria", afirmou Léo Moura, planejando encerrar a carreira no Rubro-negro.

"Tenho contrato até 2012. Eu tenho 32 anos, mas pareço um garoto. Quero ficar aqui, pretendo encerrar a minha carreira aqui. Esse casamento deu certo desde quando cheguei. Temos tudo para caminhar juntos. Sempre que entrar no campo, vou dar o meu máximo. Acho que mais dois, três anos, ainda vai dar para jogar na lateral. Se não aguentar, vou para o meio, minha posição de origem".

Em 2010, Léo Moura assumiu o posto de capitão e ostentou a faixa com muito orgulho até a chegada de Ronaldinho Gaúcho. Sem vaidade, o lateral explicou que teve uma conversa com o treinador Vanderlei Luxemburgo sobre o assunto e não viu nenhum problema em deixar o posto para o craque.

"Foi uma conversa do Vanderlei comigo. Primeiro, tenho o coração muito bom, sem vaidade. Passar a braçadeira para um craque como o Ronaldinho, que é meu grande amigo, não foi problema. É uma grande emoção e um orgulho. Sei que o Flamengo está bem representado e vai ser assim até os últimos dias dele no clube. Todos viram dentro de campo que não tem esse negócio de estrela. Ele está junto com o grupo. Isso é muito importante", finalizou.