Pode parecer até clichê do mundo dos boleiros. Realmente é um clichê, mas dito por um jovem talento que ainda busca seu espaço, seu lugar ao sol, fica completamente aceitável e dentro do contexto. "Quem define a escalação é o professor". As palavras não foram exatamente essas, mas foi dessa maneira que Negueba respondeu a pergunta se ele gostaria ou queria ser titular do Flamengo diante do Boavista, na final da Taça Guanabara, no próximo domingo (27.02).

E quando deu a sua explicação, por mais batida que fosse, Negueba transpareceu verdade, respeito pelo treinador que tem bancado e apoiado seu crescimento dentro do elenco profissional do Flamengo.

"O professor Luxemburgo busca uma melhor forma de trabalhar. Ele mexeu na equipe e procurou fazer coisas melhores para o time. Agora, falar de ser titular ou não é só com ele".

Em seguida, Negueba falou mais sobre o seu momento profissional e apagou ainda mais qualquer indício de que estava usando um "clichêzão" para escapar de uma pergunta.

"Sou um jogador novo e procuro fazer o meu trabalho. Estou muito motivado e isso é muito bom para mim. Sempre que entrei no time, fiz o meu melhor. Todos aqui no Flamengo me passam muita confiança. Além de me darem liberdade para fazer o que der na minha cabeça quando estiver em campo", disse, explicando que, depois de ser comparado com o "Edílson, o Capetinha", passou a procurar vídeos do jogador na internet.
 
"Pareço um pouco com o Edílson mesmo. Tenho como característica a velocidade. Além de jogar pelos lados do campo. Lembro do Edílson na seleção, no Flamengo e Corinthians. Procurei ver vários jogos dele e gostei bastante", revelou.