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O ano do Flamengo e de Petkovic

Retorno do sérvio ao futebol dos velhos tempos foi fundamental na conquista do hexa

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Adriano, Bruno, Andrade, Álvaro, Maldonado... há diversos candidatos ao posto de grande nome da conquista do Flamengo no Campeonato Brasileiro deste ano. Todos eles tiveram sim grande importância no hexa, mas, não há como negar que o grande símbolo deste título é Dejan Petkovic. A trajetória do gringo no ano se confunde com a da equipe. Ele chegou ao clube em maio desacreditado, assim como estava o próprio Flamengo para o início do Brasileiro, e, depois disso, com o tempo, com a entrada de Andrade no comando, cresceu, mostrou o futebol que o consagrou no início da década e levou o clube a seu sexto título nacional da história.

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Autor do passe para o gol do título, marcado pelo zagueiro Ronaldo Angelim, Petkovic só agradecia a confiança que recebeu do grupo. Quando voltou ao clube, o meia foi muito criticado por estar no fim da carreira.

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"Este ano para mim foi maravilhoso, inesquecível. Só tenho a agradecer a todos. Recebi muitas homenagens este ano, muitas alegrias. Não tenho como esquecer. Foi um grupo maravilhoso. Falam que eu cheguei e levantei esse grupo, mas não é verdade. Foi esse grupo que me levantou. Tive sorte de fazer parte desse grupo, de ser um líder. Só tenho a agradecer a eles por tudo o que fizeram por mim", disse Pet.

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É difícil evitar as comparações entre 2009 e 1992. As campanhas dos títulos foram muito semelhantes e, se há 17 anos, o Rubro-Negro teve o experiente maestro Junior, desta vez, essa função coube ao gringo Pet.

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"Fico feliz que agora me compararam com o Júnior, que levou o time ao título em 1992. Sou velho na idade, mas o meu espírito é jovem. Foi maravilhoso tudo isso que aconteceu comigo no Flamengo", comemorou o camisa 43, que dedicou o título à torcida rubro-negra. "Essa torcida é maravilhosa, incrível. Que festa foi essa. Eles merecem muito esse título. Nunca vou esquecer o que vi aqui no Maracanã".