Bom "soldado" que é, Deivid tem feito exatamente o que seu "comandante" tem pedido: jogar em função do time. No entanto, por causa disso e independente dos 10 gols que já marcou no Brasileirão, o atacante sofre com a pressão de ter melhores atuações com o manto sagrado. Nada que abale um jogador experiente como ele.

Após marcar um dos gols na vitória do Flamengo diante do América-MG, último adversário no Brasileirão, e depois de se destacar nos treinos desta semana, Deivid espera ajudar o Rubro-negro a sair com um triunfo diante do São Paulo, no próximo domingo (02.10), fora de casa.

"Não sou um cara de reclamar, não. Minha obrigação é estar aqui para treinar, para estar bem, para receber ordem. Eu tenho que cumprir o que o treinador pede. Estou com a cabeça tranquila, preparado para entrar. Nunca me acostumei com rodízios nem com as vaias. São coisas novas que aparecem e está sendo uma lição muito grande. Espero estar sempre bem para ajudar o Flamengo", afirmou o camisa 9.

Sobre exercer a função de um camisa 9 de ofício, Deivid explica que está sendo uma novidade para ele, desde que chegou ao Flamengo. Mas, mesmo assim, o atacante tem trabalhado para fazer o melhor que pode.

"As pessoas esquecem que eu jogava em um esquema diferente nos outros clubes, nunca joguei de costas. Quem me acompanha, sabe que eu jogava pelos cantos, vindo de trás. Aqui, sou homem de área. Tenho de abrir espaço para o Thiago (Neves), Ronaldo e para os laterais. Quando eles forem para a linha de fundo, tem de ter alguém na área. Com dois atacantes, nos outros clubes, saía para fazer a jogada de canto. Estou fazendo o que o treinador pede. Ele (Luxa) sabe, já vi as entrevistas dele falando disso. Estou jogando dentro da área, de costas para o zagueiro, como nunca joguei antes", encerrou Deivid.