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"Quando a batida sai certa, é porque bateu no joanete"

Renato explica ‘segredo’ para aproveitamento excelente em cobranças de falta

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Toda vez que os árbitros assinalam faltas no campo do adversário do Flamengo, os torcedores ficam apreensivos, esperando uma boa cobrança do meia Renato. Em suas duas passagens pelo Rubro-negro, o camisa 11 já balançou as redes 22 vezes desta maneira, mas o jogador não tem um único jeito de chutar ao gol em tiros diretos.

Renato contabiliza golaços de todas as distancias, com força, chutando de maneira colocada, mas tem um jeito peculiar para saber quando pegou bem na bola ou não.

"São 22 gols, vários tipos de cobrança. De perto, de longe, colocada, forte. Levo para as cobranças o que vivo nos treinamentos, aquilo que vi que deu certo. Minha característica é de bater forte, sempre foi, desde os tempos de infantil. Mas tenho minha maneira de me colocar perto da bola, posicionar o pé de apoio, tem de observar o canto do goleiro também. Não vou mostrar para vocês, mas tenho joanete grande. Quando a batida sai certa, é porque bateu no joanete (risos). É uma coisa que tento aprimorar a cada dia, aperfeiçoar, e improvisar quando for necessário", afirmou Renato.

E se já foi o diferencial para o Flamengo em duas partidas neste Brasileirão (Ponte Preta e Atlético-GO), quando balançou as redes em cobranças de falta, o camisa 11 rubro-negro espera mais um domingo feliz, principalmente sendo um clássico.

"É uma arma a mais. Jogos como esse são decididos em detalhes. É isso que pode fazer a diferença. É uma bola parada, uma cobrança rápida de escanteio, um contra-ataque. Temos de procurar improvisar para sair com a vitória", disse, esclarecendo que a história é importante, mas os três pontos são mais.

"Eles querem a liderança, nós queremos encostar na frente. É ter calma e trabalhar o que fizemos de errado no último jogo. Vamos procurar não nos envolver tanto na questão do centenário. Fazemos parte da história, mas o mais importante é vencer o Fluminense".