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Senhor Libertadores

Adílio, craque que mais atuou na Libertadores com a camisa do Flamengo, conta os segredos da competição

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Ninguém usou mais o Manto Sagrado do que ele na mais importante competição das Américas. Campeão em 1981, num time que tinha o hoje técnico Andrade, Adílio é quem mais vezes defendeu o Flamengo na Copa Libertadores, com 32 partidas, segundo dados da revista Placar.

Melhor do que ninguém, ele sabe os caminhos que podem determinar o sucesso ou o fracasso na Copa Libertadores.

E recomenda: "O Flamengo tem que jogar o seu jogo".

Leia os principais trechos da entrevista que o eterno camisa 8, um dos ídolos da história do clube, concedeu ao site oficial do clube:

Estatísticas - "Eu não sabia que eu era o jogador do Flamengo com maior número de jogos pela Libertadores. Para mim uma grata surpresa".

A Libertadores - "É uma competição bem diferente das demais. Tem a ansiedade do primeiro jogo, em que você começa a entender o tipo do jogo do adversário, o tipo de arbitragem... Você entra sem conhecer bem como joga o adversário. Se eles têm um jogo mais agressivo ou mais amarrado. Então, no primeiro jogo, tem que fazer seu jogo prevalecer".

Estreia - "Tem que mostrar o que tiver logo. Jogar 100%. Na Libertadores não dá para esperar pelo segundo tempo. Ao mesmo tempo, tem que ter paciência. Os jogadores têm que sentir que é uma competição diferente".

Arbitragens - A linguagem do futebol é única. Não pode fazer muitos gestos porque os árbitros [estrangeiros] podem considerar aquilo um insulto. Quando conversar com o árbitro, tem que ficar sempre com as mãos para trás. Eles não pensam duas vezes em dar um amarelo. Eles deixam o jogo correr, mas tem que tomar cuidado porque um carrinho, dependendo do gestual, pode ser encarado de forma maliciosa".

Torcida - "A torcida fica quieta se percebe que o visitante tem alto nível. Quando ele vê fragilidade do time, ele começa a incentivar. Se o Flamengo fizer seu jogo, eles ficam calados".

Jogo especial - "Fora o do título, teve o jogo com o Jorge Wilstermann, lá em cima [na altitude de Cochabamba]. o segundo gol meu desafogou. E o time deles jogava na bola".