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Título dedicado à Luxemburgo

Emocionada, Patricia Amorim exaltou trabalho sério e com pés no chão do Flamengo

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Em seu primeiro ano de mandato, a presidente do Flamengo Patricia Amorim não teve a chance de comemorar um título com o futebol profissional. 2010 foi turbulento, mas a dirigente manteve, com convicção seu trabalho a frente do clube. Mudou a temporada, chegaram craques como Thiago Neves e Ronaldinho e logo na primeira competição do ano, uma taça.

No entanto, antes da conquista deste domingo (27.02), vieram o título da Copinha, com a base, e o reconhecimento do campeonato brasileiro de 1987, nos bastidores. Um início promissor, que promete se estender durante todo 2011.

"Não foi fácil. Fácil é chegar agora e falar. Realizar que é complicado. Mas o esporte é muito bom justamente por isso. Você sempre tem a oportunidade de dar a volta por cima. Sofri muito, chorei, mas continuei trabalhando. Sabia que isso ia acontecer. Vencemos a Copa São Paulo, reconhecemos nosso título de 1987 e, hoje, posso falar para a torcida que ela pode confiar. É para ela que trabalhamos. Sempre mantendo os pés no chão. Dedico esse título ao Vanderlei Luxemburgo", afirmou Patricia Amorim.

Em campo com os jogadores, logo após o apito final, a presidente do Flamengo viveu a sensação do dever cumprido.

"É um sentimento de missão cumprida. Mostramos hoje que o Flamengo é o Flamengo. E o Ronaldinho é o Ronaldinho, não é?! Acredito que quem veio hoje ao Engenhão gostou do que viu. Mostramos muita alegria. Dentro de campo e na comemoração. Esse time é maravilhoso. Tem a cara do Flamengo", disse, exaltando a competência dos jogadores e da comissão técnica.

"Ganhar um título é sempre importante. Se alguém tinha alguma dúvida da competência do Flamengo, está aí. Provado. Fomos campeões invictos, com méritos, e podemos comemorar. Mas a comemoração é só hoje. Amanhã já temos que trabalhar pensando no restante do ano. Temos ainda o segundo turno, a Copa do Brasil...", encerrou Patricia Amorim.