Uma cena comum marcou a campanha do Flamengo na Copa São Paulo de Juniores. Saindo do banco, um baixinho, de esparadrapo no pulso e cabelo moicano se aquecia para entrar durante o segundo tempo. Com o número 17 nas costas, Rafinha era uma espécie de "arma secreta" do técnico Paulo Henrique na Copinha.

Por muitas vezes, ele mudou a história do jogo. Como nas quartas de final, contra o Coritiba, quando ele entrou no lugar de Vitor Hugo, machucado, e deu três excelentes passes para Lucas fazer 3 a 0 para o Flamengo, ainda no primeiro tempo. Aquela, aliás, foi a sua melhor partida, segundo ele próprio.

"Foram muitos jogos importantes, mas acho que contra o Coritiba entrei no lugar do Vitor para ajudar a equipe e fui muito feliz nas assistências", disse o jogador, que diz que não rendeu o esperado na final, mas que saiu satisfeito com o título.

"Fiquei satisfeito. Não rendi o esperado na final, mas acho que fui bem no campeonato, apesar de sair sempre do banco. Trabalhei forte para ajudar e acabamos sendo premiados com o título", observou.

Já pinçado por Luxa para a equipe profissional durante o ano passado, Rafinha tem como principal objetivo voltar a ser relacionado pelo treinador para a equipe principal. Enquanto isso, no entanto, ele promete seguir se dedicando para buscar ainda mais vitórias na base.

"O objetivo é voltar ao time profissional, com certeza. Mas enquanto não subo, vou trabalhando forte aqui. Enquanto não chega a chance, vou me dedicando", finalizou.


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