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Um rival que traz boas recordações

Foi contra o Botafogo, no Engenhão, que Fabrício provou estar preparado para jogar no profissional

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O dia era 25 de outubro de 2009. Clássico no Engenhão. Estádio lotado. Flamengo lutando pelo título brasileiro e Botafogo tentando evitar o rebaixamento. Um jovem zagueiro tinha uma missão difícil: retornando da seleção brasileira sub-20, que disputou o Mundial no Egito, iria fazer apenas sua oitava partida como titular do profissional rubro-negro.

Com personalidade forte e muita seriedade, no entanto, Fabrício passou pela prova de fogo. Foi o último jogo dele em 2009, mas ali ele provou sua capacidade de fazer parte do elenco rubro-negro. Por isso, a vitória por 1 a 0 naquela partida não sai da memória do zagueiro.

"Aquele jogo foi fundamental para mim no Flamengo. Vinha da Seleção Sub-20, do Egito, entrei direto naquela partida e consegui me sair bem. Foi uma oportunidade boa, um jogo difícil, mas o time saiu de campo com a vitória. Foi bom para eu me firmar e para mostrar que meu trabalho do dia a dia estava dando frutos. Ali eu soube que poderia ser aproveitado", afirmou.

Depois disso, o camisa número 20 não voltou a jogar naquele ano e chegou até a ter sua saída do clube especulada. Mas, em fevereiro de 2010, o defensor ganhou uma grande oportunidade. No dia 24, entrou em campo como titular na partida contra a Universidad Católica e não saiu mais da equipe principal.

"O trabalho de todo o grupo está crescendo. Não é só por causa da minha entrada. Fico feliz em ter entrado bem e ter essa sequência de jogos. Graças a Deus encaixei com o Alvaro, mas temos que elogiar o elenco, que está evoluindo a cada jogo. Por isso está conseguindo bons resultados", completou.

Aos 20 anos, Fabricio já disputou 16 partidas como profissional do Flamengo. Cria da base rubro-negra, ele já passou pelo Paraná e pelo futebol alemão antes de se firmar na Gávea. Contra o Botafogo, o jogador está invicto. Atuou em dois jogos; venceu um e empatou outro.