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Nota oficial - Resposta ao jornalista Ascânio Seleme

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Vergonha, Ascânio

O senhor Ascânio Seleme, em sua coluna no jornal O GLOBO deste sábado, afirma que “o presidente do Flamengo é um bolsonarista” e que isto o faz “mergulhar em um poço fundo e mal cheiroso”.

Infelizmente, o posicionamento partidário do Sr. Ascânio não permite que ele tenha o mínimo de discernimento sobre qual deve ser a postura de um dirigente de uma instituição como o Clube de Regatas do Flamengo.

O Flamengo, assim como fazem os demais clubes, tem sim que se relacionar com as autoridades governamentais e administrativas, para colocar suas posições e defender os interesses do clube e do futebol brasileiro. Isto faz parte do papel institucional do seu presidente, independentemente dos partidos aos quais estas autoridades pertençam. Infelizmente, a postura sempre panfletária, dogmática e parcial do Sr. Ascânio não permite que ele consiga enxergar isso.

No que diz respeito ao patrocínio da empresa Havan para a manga da camisa do futebol profissional, vale o registro de que esta é uma empresa nacional, uma das maiores do varejo no Brasil, com mais de 30 anos no mercado, e que dá emprego hoje para, aproximadamente, 20 mil pessoas. Vale notar ainda que a Havan também patrocina outros clubes no Brasil, além do Flamengo.

O Flamengo é plural e, ao contrário do colunista, seu presidente considera que seria absurdo discriminar a empresa em função das convicções pessoais de seu controlador. Aliás, recentemente, não fez isso em relação a outra empresa que hoje é patrocinadora do clube e tem em seu controlador um conhecido crítico do Governo Federal. 

O contrato que estamos firmando com a Havan é bem positivo para o Flamengo e trará mais uma receita importante para podermos manter nossa prática de pagar em dia a todos nossos funcionários e fornecedores, além de fazer os investimentos necessários para manter a qualidade de nossos esportes, que tantas alegrias têm dado para os mais de 42 milhões de rubro-negros.

Tanto é positivo o contrato que o mesmo está sendo confirmado por maioria esmagadora dos membros do Conselho Deliberativo do Clube. 

Quanto à torcida no estádio, o colunista parece desconhecer que foi a própria Prefeitura do Rio, através de decreto publicado no início da semana, que abriu esta possibilidade, ao liberar a presença de público em shows e eventos. E, diga-se de passagem, em locais confinados e não abertos como um estádio de futebol. Com base nisto, a FERJ, e não o Flamengo, sugeriu que o jogo da final do campeonato fosse realizado com um público restrito e controlado. 

A prefeitura ficou de analisar e ontem informou que não será autorizado. O Flamengo, como sempre, respeita a posição das autoridades sanitárias.

Vivemos em uma democracia e lamentamos a intolerância sob qualquer aspecto. O Brasil precisa mais do que nunca ser como o Flamengo: inclusivo, sem discriminações, unido e vencedor.