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Cesar Cielo encara o primeiro desafio de 2012

Principal nadador da seleção brasileira estreia no GP de Missouri, Estados Unidos

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O campeão olímpico e mundial Cesar Cielo faz sua primeira competição na temporada, o Grand Prix do Missouri, em Columbia (EUA), Missouri, a partir desta sexta-feira (10.02), até domingo (12.02). É o terceiro torneio da série anual de GPs da USA Swimming, entidade responsável pela natação norte-americana. Cielo vai nadar os 50m livre, os 100m livre e os 100m borboleta, um teste para a preparação de três semanas feita na altitude de San Luís Potosi, no México. Pela ordem, as provas de Cielo serão 100m borboleta, na sexta (10.02), 50m livre, no sábado (11.02) e 100m livre, no domingo (12.02), em um programa que terá eliminatórias a partir das 13 horas e finais a partir das 21h30 (horários de Brasília).

"Esta preparação foi a mais pesada dos últimos quatro anos", afirmou Cesar Cielo, referindo-se ao tempo que passou no México. "Vamos ver como me sinto competindo, agora que descemos da altitude. Vamos testar o que fizemos no México e ver como fico nessa relação (altitude x nível do mar) na véspera de nadar uma competição", prosseguiu Cielo. "Mas o treino não visava à altitude, isso foi só um elemento porque escolhemos o México, local que já conhecíamos. Minha expectativa em termos de tempos para esta época será em comparação com os meus tempos passados e não com os tempos dos meus adversários."

O foco de Cesar Cielo está na defesa do título de campeão olímpico nos 50m livre e na conquista de medalha também nos 100m livre nos Jogos de Londres. Cielo, que é nadador do Flamengo, foi ao México com mais seis nadadores e integrantes da comissão técnica do Projeto Rumo ao Ouro em 2016, o PRO 16. O grupo deixou San Luís Potosi na quinta (8.02), de avião, até Kansas e, de lá, seguiu de carro até Columbia.

"Foram semanas de muita dor, com pouco oxigênio e muita comida de hospital", definiu Cielo com bom-humor, referindo-se aos treinos duros comandados pelo técnico Alberto Silva. "Isso era necessário. Acho que estabelecemos uma rotina bacana, diferente da que temos no Brasil. Não daria para fazer isso em casa. Ficamos internados, acordando cedo todo dia, treinando, cuidando do descanso, pensando nisso 24 horas. Foi a melhor preparação desse tipo nos últimos anos, apesar de ter sido a mais pesada também."