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A estrada para o Flamengo: Emanuel Borges

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Com um jeito calmo e sereno, Emanuel Borges chegou ao Flamengo no início de 2018 em busca de novos desafios na sua carreira. Nascido em Natal (RN), o remador rubro-negro iniciou sua trajetória no esporte em 2005 e seguiu para o Rio de Janeiro com objetivo de trilhar um caminho de muito sucesso e grandes conquistas. Com alguns triunfos internacionais pela Seleção Brasileira, o atleta ainda sonha com uma vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio, adiados para o próximo ano.

A série ‘A Estrada para o Flamengo’ desta semana conta um pouco da história de Emanuel, que desde sua chegada ao Mais Querido, ajudou a elevar o nível de competitividade do remo rubro-negro, se tornando um dos principais atletas do clube e do Brasil na modalidade.

Emanuel Dantas Borges
Modalidade: Remo
Nascimento: 01/12/1987
Altura: 1,78m
Naturalidade: Natal, Rio Grande do Norte

Foto: Divulgação / Flamengo

Início
Emanuel começou no remo em 2005, quando tinha 17 anos, no projeto social ‘Navegar’. Desde então, o atleta conheceu o Esporte Clube de Natal e passou a frequentar o local para praticar a modalidade, sob orientação de seu treinador Geraldo Moreno. O início foi bem rápido e ele logo tomou gosto pelo esporte. Em suas primeiras competições, o remador já foi mostrando todo seu talento, conquistando resultados expressivos à nível estadual e nacional, como os três títulos consecutivos da Copa Norte-Nordeste (2007, 2008 e 2009). Já em 2011, Emanuel recebeu o convite do Botafogo para remar pelo alvinegro, onde permaneceu por sete anos até chegar ao Mais Querido.

Chegada ao Flamengo
Em 2018, Emanuel Borges decidiu se desligar do seu antigo clube. Inicialmente, o atleta ficaria sem vínculo com nenhuma agremiação, mas logo surgiu a oportunidade de vir para o Flamengo, através de um convite feito pelo ex-treinador Stèphane Durand. O remador não hesitou e aceitou vir treinar no Rubro-Negro, especialmente por conta da estrutura e da proposta de treinamento oferecida pelo clube da Gávea.

Principais conquistas com a Seleção Brasileira
No mesmo ano em que chegou ao Mais Querido, Emanuel já obteve excelentes resultados. Representando a Seleção Brasileira, ele disputou a Regata Internacional de Piediluco, na Itália, e garantiu uma medalha de prata e uma de bronze. Ainda em 2018, nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba, na Bolívia, o potiguar conquistou um ouro, uma prata e um bronze, garantindo uma vaga no Pan-Americano de Lima no 4 Sem Peso Leve, em que terminou na quarta colocação. Um mês após a participação nos Jogos, o atleta seguiu para o Campeonato Mundial de Remo, na Áustria, junto com Vangelys Reinke, seu parceiro de clube. Os dois acabaram trazendo o bronze para casa.

Na atual temporada, Emanuel participou da Seletiva Nacional e ficou entre os três melhores da competição. O remador também conquistou a seletiva de barco em dupla e assegurou sua vaga no Pré-Olímpico, adiado devido à pandemia.

Principais conquistas com o Manto Sagrado
Logo em seu primeiro ano defendendo as cores rubro-negras, Emanuel Borges foi campeão do Brasileiro de Barcos Curtos, assegurando a medalha de prata no Single Skiff Peso Leve Masculino. Ao todo, o Mais Querido terminou com nove ouros, oito pratas e quatro bronzes. Em 2019, ao lado de Vangelys Reinke, Emanuel ficou com a prata na prova dos Dois Sem Masculino no Troféu Brasil de Remo. Na mesma temporada, o atleta ainda se sagrou campeão do Estadual, com a equipe rubro-negra conquistando todas as etapas do campeonato.

Com tantos resultados expressivos na carreira, Emanuel Borges fortaleceu ainda mais o remo do Flamengo desde sua chegada. O grande objetivo do potiguar neste momento é conquistar uma vaga nas Olimpíadas de Tóquio. Com o adiamento dos Jogos, o remador terá mais tempo para se preparar para o Pré-Olímpico e, quem sabe, carimbar seu passaporte para uma das principais competições esportivas do mundo.


As equipes de remo do Clube de Regatas do Flamengo contam com recursos de seus patrocinadores – Estácio, AmBev, Rede D’or, IRB Brasil RE, CSN, Brasil Plural, EY – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte (IR) e Lei de Incentivo Estadual/Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude (Seelje) do Rio de Janeiro, além de apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) proveniente da descentralização de recursos oriundos da Lei Pelé.