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Capitã do Sesc RJ Flamengo, Amanda coleciona títulos brasileiros e internacionais

Ponteira fala sobre expectativas para a temporada, fusão com o Rubro-Negro e mais

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Divulgação: Sesc-RJ Flamengo

A ponteira Amanda Campos, capitã do Sesc RJ Flamengo, é presença constante nas convocações da Seleção Brasileira desde as categorias de base, colecionando diversos títulos importantes com a amarelinha. Nascida em Recife, capital do Pernambuco, Amandinha foi criada na cidade de Touros-RN, localizada a 90 km de Natal. Hoje, aos 32 anos, a jogadora vai para sua primeira temporada representando as cores rubro-negras, graças à fusão entre as equipes do Sesc-RJ e o Mais Querido.

Depois de cerca de dois meses para a volta aos treinos, ela falou sobre a alegria de fazer parte deste novo time.

“Ficamos todas muito felizes com a chegada do Flamengo ao projeto. Sabemos que o clube tem esse olhar para todos os esportes, que tem uma força muito grande, uma torcida imensa e que valoriza os esportistas. O Sesc RJ Flamengo é um projeto incrível, que veio para marcar a retomada do vôlei brasileiro depois desse momento difícil pelo qual estamos passando”, afirmou a capitã.

Com 1,82m, a ponteira já defendeu grandes equipes brasileiras. Após iniciar a carreira no Natal Volley Club e passar pelo Sport Club do Recife, Amandinha jogou pelo Fluminense. Sua primeira passagem pelo time comandado por Bernardinho teve início em 2004, quando a equipe recebia o nome de Rexona/Ades, virando mais tarde Unilever/RJ. Ao longo de 11 anos, ela foi oito vezes campeã da Superliga e nove vezes campeã estadual. Em 2015, foi contratada pelo Brasília Vôlei, seguindo para o Praia Clube em 2017, por onde conquistou mais um título brasileiro. Dois anos depois, a jogadora retornou ao Rio de Janeiro.

Agora, defendendo as cores da Maior Torcida do Mundo, Amanda falou também sobre os desafios da próxima temporada, as restrições devido à pandemia da Covid-19 e as mudanças no elenco.

“A expectativa é, antes de qualquer coisa, de muito trabalho. As peças mudam, mas a filosofia permanece. Nossa busca é sempre pelo trabalho diário forte, dar o nosso melhor a cada dia para colher os frutos nas competições que disputamos. Sabemos do potencial do nosso elenco, do quanto esperam da gente e estamos fazendo a nossa parte na preparação para conseguirmos alcançar os objetivos lá na frente”, disse.

“Será uma temporada diferente. Existe uma grande expectativa quanto a isso. Sabemos que todo mundo vai ter que adotar novas práticas e seguir os protocolos de segurança, que todos vão sentir falta do público, mas será necessário. Entendemos que existe esse ‘novo normal’, e vamos tentar nos adaptar o mais rápido possível a tudo”.

No currículo, além dos títulos brasileiros e estaduais, Amanda tem grandes conquistas internacionais, seja pela Seleção Brasileira ou pelos clubes que defendeu. Ela subiu no topo do pódio no Grand Prix Nanquim (2017), nos Sul-Americanos de Cáli (2017) e Cajamarca (2019), no Montreux Volley Masters (2017) e nos Jogos Mundiais Militares de Wuhan (2019), tendo levado também a prata no Campeonato Mundial de Zurique (2013).